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OLHA ELAS! CLJ conhece seu novo PSP

  • Juan Grings
  • 15 de dez. de 2016
  • 5 min de leitura

No último sábado (10) os jovens integrantes do pós-CLJ elegeram o novo Pequeno Secretariado Paroquial (PSP) para os cargos de presidente, vice-presidente, primeiro secretário e segundo secretário. E, pela primeira vez na história do movimento em Cachoeira do Sul, o grupo é composto exclusivamente por meninas (ou mulheres, como queiram). São elas: Bibiana Bicca (presidente), Cássia Nunes (vice), Thainá Vieira (1ª secretária) e Bruna Kiefer (2ª secretária).



O PSP é o grupo responsável pela coordenação do movimento. Para o Diácono Carlos Idelfonso, mais conhecido como Carlinhos, espiritual do CLJ e também membro, “[O PSP] é a cabeça do movimento para que ele funcione”. Ele também ressalta a importância do bom funcionamento do grupo administrador: “Observem que quando essa cabeça está com problemas, todo o corpo adoece e sofre junto. Um PSP enfraquecido, desorganizado, desestruturado, sem harmonia, desintegrado, desinteressado etc. pode significar, inclusive, a morte do movimento. Repito, um PSP doente, pode matar um grupo.”


Mas lembra que, embora seja de suma importância, o Pequeno Secretariado Paroquial não é o ‘coração’ do CLJ “porque a centralidade do movimento e de suas ações deve estar em CRISTO, nosso líder e ideal”.


Carlinhos também avisa que “ser PSP não é fácil. Não são todas as pessoas que estão preparadas e capacitadas para o exercício dessa função. [...] para alguns (leia-se a maioria) significa possibilidade de crescimento pessoal, intelectual, como ser humano e como cristão. [...] Para outros (leia-se uma minoria) é motivo de fracasso, frustração, insatisfação, lamentação etc.”.


Dentre as novas integrantes do PSP, três já foram premiadas com o prêmio “Destaque do Mês”. Bibiana, inclusive, foi a última a receber; Thainá, em setembro desse ano; e a Cássia, em setembro de 2015.


O novo PSP inicia os trabalhos a partir de 2017 e deve cumprir seu mandato até o fim do mesmo ano, onde novas eleições ocorrerão.


Neste sábado haverá a última reunião de pós de 2016, será na praça da Soares, às 15h30.


A nós, resta-nos desejar boa sorte à nova equipe.


Entrevista na íntegra

Qual a importância do PSP para o CLJ e quanto tu imaginas que seja a contribuição na formação dos jovens que o assumem?


"Primeiro eu gostaria de destacar a importância que é de se participar, conviver e se envolver com um grupo (movimento). “Com” o grupo aprendemos a viver e conviver com o outro (o “com” é fundamental) – o qual é diferente de nós, o indivíduo. Aprendemos a lidar com as diferentes formas de pensar e de sentir - é o desafio que temos de enfrentar nos dias de hoje, já que, cada vez mais, ninguém poderá sobreviver individualmente. São tempos de agrupamentos e grupos. Exemplo está, nas centenas de grupos que participamos mesmo quando estamos sozinhos em casa, buscamos os grupos no virtual, nas redes sociais, para termos uma sensação de aceitação e pertença. Na psicologia e na sociologia aprendemos que quando formamos vínculos – quando interagimos de forma afetiva e comunicacional – é que formamos grupo, porque nem todo agrupamento é um grupo (quando estamos no meio de um monte de gente esperando ônibus por exemplo), isso é agrupamento. Portanto, concluímos que Grupo é uma forma especifica de agrupamento em que ocorrem interações vinculares, precisamos partilhar, interagir e conviver com alguns propósitos comuns, há unidade.


O CLJ é um grupo e para que esse grupo tenha saúde, organização, propósitos, metas, realizações, etc. é que entra a importância do PSP (Pequeno Secretariado Paroquial) ou a “coordenação do movimento” (grupo), exemplificando melhor, como forma de ambientar quem não está acostumado com o nosso linguajar.


No mundo podemos e vamos encontrar muitos corpos sem algum membro: sem braços; sem pernas; sem mãos; sem um dos rins; etc. mas nunca encontramos um corpo sem cabeça ou sem coração. O PSP exerce esse papel: é a cabeça do movimento para que ele funcione. Observem que quando essa cabeça está com problemas, todo o corpo adoece e sofre junto. Um PSP enfraquecido, desorganizado, desestruturado, sem harmonia, desintegrado, desinteressado, etc. pode significar inclusive, a morte do movimento. Repito, um PSP doente, pode matar um grupo.


Vejamos bem, o PSP é a cabeça, mas não é o coração, porque a centralidade do movimento e de suas ações deve estar em CRISTO, nosso líder e ideal. Portanto, quando no movimento, o PSP (cabeça) se afasta ou não cuida do coração (Cristo), ele adoece também e por sinal, pode morrer à mingua e é uma morte sofrida e dolorida. Repito: um PSP fraco, desintegrado, desinteressado, sem harmonia, sem unidade, etc. longe do “cuidado com a vida e do cuidado com Deus” pode matar até mesmo um corpo são. Cabe, portanto, ao PSP um equilíbrio saudável no modo de vida de um ser do grupo, Mens sana in corpore sano. Por isso jamais, podemos aceitar um PSP que descuide do cuidado com a vida e com Deus. Um PSP alienado e que não participa da vida do grupo, é fraco e termina o matando.


Quanto a importância do PSP na vida do jovem, isso é uma faca de dois gumes, depende de como ele (a) aprende a lição. É como na escola, nem todos são aprovados. Ser PSP não é fácil. Não é todas as pessoas que estão preparadas e capacitadas para o exercício dessa função. É deles justamente que é mais cobrado, exigido, buscado os resultados esperados, as metas de todo o movimento. Portanto, no PSP, para alguns (leia-se a maioria) significa possibilidade de crescimento pessoal, intelectual, como ser humano e como cristão. Muitos desses aprendem a exercer suas lideranças, crescem como pessoas, como fieis, alguns, inclusive, é aqui que descobrem muitos de seus talentos e vocações. Para outros (leia-se uma minoria) é motivo de fracasso, frustração, insatisfação, lamentação, etc. Ratifico, em ambos os casos é de grande aprendizado, desde que saibam fazer a leitura correta do quadro e da realidade. Alguns que têm insucesso no PSP aprendem, aceitam sua “meia culpa”, esses na maioria das vezes, permanecem ou voltam mais fortes e quando voltam dão grande contribuição. Outros, porém, saem, magoados, chateados, machucados, frustrados... preferindo colocar a culpa em todos ou em tudo com relação aos seus fracassos, seus erros, suas falhas. São como alunos que não entenderam a proposta da escola, saem reprovados, insatisfeitos com os colegas, direção, escola e tudo mais. Quantos ouvimos deles que a culpa é sempre dos outros e da escola, mas nunca deles? São os Filhos Pródigos que pedem sua parte na herança e vão para o mundo. Alguns voltam logo, outros nem tanto, levam tempo. Agora, o mais importante e principal nisso tudo, é saberem que quando voltam, Deus os acolhe de braços abertos, mesmo que sujos, fedidos, machucados, arranhados... Deus nos propõe dar um banho, por uma capa, por um anel e fazer uma festa.


Bom, dá para escrever um livro sobre a importância e os resultados que se alcança no PSP, mas em síntese é isso. Que nem todos estão aptos para serem PSP, embora Deus capacite os escolhidos, é preciso aceitar e querer essa capacitação, ela não está intrínseca a aceitação da função... bom foi escolhido, agora está automaticamente capacitado. Não, pelo contrário, é preciso se abrir para muita lágrima, muito esforço, muitos “nãos”, muito tempo envolvido, muita frustração, muita dedicação, muita humildade, doação, caridade, esperança, fé... etc. a capacitação será adquirida ao longo da caminhada e da experiência na função. Nesse sentido no final podemos dizer: missão cumprida ou apenas amargar com a frustração de se ter desistido, cansado, abandonado, etc. é difícil, é. Fácil não é! Também isso não é para todos, nem todos estão preparados para essa pressão, e como tudo na vida, alguns conseguem, outros não. Mas, o mais importante e´sabermos que estamos fazendo o que Deus quer de nós, mesmo no sofrimento, aceitamos isso tudo quando olhamos para o Cristo na cruz."


 
 
 
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